Risco hidrológico fora da pauta na Câmara nesta quarta
Comissão de Minas e Energia não votará o texto. PL sobre licenciamento ambiental de obras de hidrelétricas também não será votado
10/06/2019

EPBRa - 05.06.2019 - A reunião desta quarta-feira da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados terá uma pauta esvaziada. O principal projeto que aguarda votação no colegiado, o PL  10985/2018, que prevê solução para o risco hidrológico (GSF), ficará de fora embora esteja previsto na pauta da comissão distribuída aos deputados.

Relator do texto, o deputado Benes Leocádio (PRB/RN) não estará em Brasília nessa quarta-feira, 5. De licença, o parlamentar só deve voltar ao legislativo na semana que vem.

Também previsto na pauta de votação, o PL 8129/2014, que torna obrigatória a obtenção de licença prévia de empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de energia elétrica, tampouco será votado. Nesse caso tanto o autor do texto, Arnaldo Jardim (CDD/SP), quanto o relator, Felício Laterça (PSL/RJ) estarão fora de Brasília, ambos em missão oficial.

Mas a CME deve votar o PL 3561/2015, oriundo do Senado, que torna obrigatória a contratação de seguro contra o rompimento de barragens. Na pauta estão também quatro requerimentos de audiência pública, entre eles o REQ 52/2019 CME que busca esclarecer a compra da Gaspetro pela Mitsui. O requerimento é de Felício Laterça.

Outro texto na pauta é a proposta de fiscalização e controle 3/2019, de José Nelto (PODE/GO), que pede uma auditoria dentro do MME, da Eletrobras e do BNDES feita pelos próprios deputados da CME com apoio do TCU para apurar eventuais irregularidades na privatização da antiga Companhia Energética de Goiás (CELG), um processo ocorrido em 2016. O relatório, favorável à fiscalização, é de Léo Moraes (PODE/RO), que tem ajudado Nelto em requerimentos sobre a venda de CELG.

A reunião da CME está marcada para as 10h desta quarta.

Por Guilherme Serodio