Estudo sugere agenda comum de enfrentamento ao CoronavíruS
APINE NA MÍDIA - O trabalho elaborado pela consultoria PSR para Apine, Abiape, Abrace, Abragel, Abradee e Abraceel será apresentado à Aneel
07/05/2020

CanalEnergia - 06.05.2020 - Um grupo de associações do setor elétrico apresentará um conjunto de propostas para o enfrentamento dos impactos da crise do coronavírus. O trabalho foi realizado pela consultoria PSR a pedido de entidades representativas de todos os segmentos do setor elétrico. O encontro ocorrerá  na manhã desta quarta-feira, 6 de maio, durante videoconferência com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica. A agenda de consenso foi construída pelos representantes dos segmentos de distribuição (Abradee), consumo (Abrace), comercialização (Abraceel) e geração de energia elétrica (Abiape, Apine e Abragel).

A apresentação feita pelo presidente da consultoria, Luiz Augusto Barroso, representa um consenso inédito no setor  em momento de crise, avalia o representante dos investidores em autoprodução de energia e presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico, Mário Menel. O estudo, afirma o executivo, “não defende uma bala de prata, mas um leque de opções” com etapas para implantação de medidas de mitigação dos impactos da pandemia no setor.

Marcos Madureira, da Abradee, destaca que a proposta envolve todos os aspectos relacionados à questão da covid-19. “É um trabalho que o governo, de certa maneira, tem interesse em conhecer, justamente porque traduz essa pluralidade de informações consolidadas em um único documento. E esse documento foi aceito por todos depois de muito debate. Todo mundo cedeu um pouco até chegar a uma posição de consenso”, completa Menel.

As associações pretendem levar o estudo com as sugestões ao Ministério de Minas e Energia, mas ainda não receberam resposta em relação à abertura de um espaço na agenda do ministro Bento Albuquerque. Para o coordenador do Fase, o que se propõe são soluções que muitas vezes até reforçam posições que o governo vem defendendo e outras são inovadoras.

Por Sueli Montenegro